segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Falsas Profecias tem o efeito de endurecer o coração do incredulo


Uma das profecias mais conhecidas, é a de William Miller. Em 1840, começou a dizer que o mundo ia acabar e Cristo regressaria, prevendo um grande incêndio entre 21 de Março de 1843 e 21 de Março de 1844. Quando a data passou, disse que afinal era até Outubro. O fim nunca chegou, mas os seus seguidores formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Também existe a profecia de Harold Camping estabelecendo a data do fim do mundo como sendo 6 de Setembro de 1994. As suas previsões são sempre baseadas em cálculos a partir de acontecimentos da Bíblia. A profecia de 2012 já fez correr muita tinta. Baseia-se no calendário maia, que termina a 21 de Dezembro de 2012. Mas há também quem acredite que no próximo ano a Terra vá colidir com um planeta, apelidado Nibiru, ou ser sugada por um buraco negro. Outro profeta norte-americano foi William Branham, da igreja pentecostal. Depois de dizer que recebeu a visita de sete anjos, em Fevereiro de 1963, indicou que o fim do mundo seria em 1977. Mas não viveu para assistir a esse dia. Morreu em 1965, depois de um acidente de carro. Tem também as profecias  dos anabaptistas de Munster (protestantes alemães) do século XVI. Tem o famoso Y2K (segundo o qual todos os computadores seriam destruídos na passagem do milénio) e a seita Branch Davidians, da América dos anos 1990. Tem as falsas profecias das Testemunhas de Jeová, que agora se limitam a dizer que o fim do mundo está para breve sem estabelecer data, e o grande incêndio de Londres de 1666, sendo que "666" é o "número da Besta". Com o auxílio da Ciência, as predições meteorológicas tornaram-se bastante exatas. Mas com o aumento dos instrumentos científicos e das máquinas que diminuem a mão-de-obra, a maior parte do povo toma cada vez menos tempo para considerar os sinais dos tempos que Cristo disse haveriam de predizer o fim do mundo. Acontece às vezes uma pessoa imaginosa querer predizer o tempo exato do fim de todas as coisas. Alguns ficam preocupados, observando ansiosamente o resultado dessa profecia. Ao passar o tempo sem que coisa alguma tenha acontecido, essas pessoas deixam escapar um suspiro de alívio e voltam à mesma rotina e hábitos de sempre. Cada crise e profecia não cumprida de destruição tem o efeito de endurecer o pecador em sua incredulidade. Como os homens que ouviram o menino gritar: "Lobo, lobo!" o mundo aprendeu a tomar mesmo o supercolossal como se fosse um acontecimento cotidiano. É, então, de admirar que o homem tenha deixado de notar os muitos sinais que Deus colocou ao longo da estrada da vida, para no lembrar de que nos estamos aproximando do fim da rebelião do homem contra seu Criador? Cristo deu muitos sinais para nos advertir da catástrofe impendente, a fim de que não sejamos arrebatados pelos acontecimentos que prenunciam o fim deste mundo. Por 120 anos Deus advertiu o mundo que existia antes do dilúvio, quanto à destruição que sobreviria àquela geração mediante um dilúvio universal. Muitos recusaram-se a crer que semelhante catástrofe pudesse sobrevir. Homens sábios segundo o mundo diziam ser isso uma impossibilidade. Noé dizia que havia de acontecer, e para mostrar sua convicção, empregou tempo e fortuna em construir gigantesca embarcação. Muitos devem ter ouvido essa mensagem de Deus, pois o Espírito divino falou por Noé, ao coração dos antediluvianos. Uns poucos, apenas, tiveram bastante fé para tratarem de se preparar. Quando os animais, guiados pelos anjos de Deus, começaram a entrar na arca, o povo se pôs a pensar que não se tratava de simples ardil humano. Reconheceram ser aquilo um sinal da aproximação do fim do mundo. Oito pessoas, apenas, se prevaleceram dos meios de salvação que Deus lhes provera. Noé, seus três filhos e esposas foram os únicos seres humanos que atenderam à mensagem de Deus naquela época. Cristo disse que a última geração seria semelhante a que viveu nos dias de Noé, "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores do dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." Mateus 24:37-39  Estavam tão ocupados com os cuidados e prazeres da vida que não tomaram tempo para preparar-se para a destruição que Deus disse havia de sobrevir. Não seria sábio de nossa parte, preparar-nos para o dia em que Cristo há de voltar?

Marcos 13:32-37

"Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai.Olhai! vigiai! porque não sabeis quando chegará o tempo. É como se um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, e ordenasse também ao porteiro que vigiasse.Vigiai, pois; porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. O que vos digo a vós, a todos o digo: Vigiai".

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