sábado, 31 de janeiro de 2015
Dicas de Economia: Orientações sobre os Gastos de Inicio de Ano
Todo início do ano é igual para muitas famílias brasileiras: um grande número de dívidas do final do ano anterior soma-se às contas e despesas dos primeiros meses. Material escolar e matrícula, IPTU, IPVA e outras contas a pagar deixam o orçamento apertado. De acordo com a coordenadora de cobrança de uma financeira, Sara Rodrigues, a principal dica para não se confundir com as contas nesse período é ter disciplina e controle. “Anote todos os gastos realizados, inclusive centavos para ter a clareza em saber para onde está indo o seu salário. Assim, é possível cortar o que é supérfluo”, explica. Além disso, ter cuidado com o cartão de crédito é fundamental para não se complicar com as liquidações de começo do ano. Para Sara Rodrigues, a orientação é não atrasar as parcelas, devido aos altos juros. “O cartão de crédito, juntamente com o cheque especial, é o que têm maior índice de juros. A melhor forma de não se complicar é não usar o cartão como complemento salarial, nem nas compras cotidianas, como supermercado – porque, do contrário, nunca irá quitá-lo. Pague sempre o total e se em uma eventualidade precisar pagar o mínimo, programe-se para não realizar compras até a próxima fatura – e pague o total. Caso não seja possível, melhor é negociar a dívida. O cartão deve ser usado para emergências e com muito cuidado”, afirma. Diante de tantos gastos, Sara lembra que o planejamento durante todo o ano é indispensável. E, para aqueles que costumam viajar, tudo deve ser organizado com antecedência. "Controle o que entra, como o salário e outras fontes de renda, e o que sai, os débitos, principalmente os sazonais como IPTU, IPVA, e as matrículas. Dessa forma, é possível ter uma visão de quando vai precisar economizar mais ou não e assim fazer algumas concessões ou reserva. Sempre digo que o planejamento financeiro é similar a uma dieta – não é que você vai se privar de comprar, mas vai fazê-lo com cautela, de forma controlada e aos poucos. Porém, quando a saúde não vai bem, a alimentação é restringida. Assim também é com a nossa vida financeira, se ela não está bem, é melhor cortar tudo que é possível, ficando apenas com o mínimo necessário até estar saudável novamente. E finalmente, o dinheiro é para felicidade e realizações. Isso não acontece quando estamos endividados descontroladamente. Usemos o dinheiro a nosso favor e não contra”, finaliza.
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