Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido”) os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino. Como Rei, Ele governaria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para os profetas que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Então, não é de admirar que poucos tenham reconhecido Jesus como o Messias. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era e é o Rei de toda a terra! Mateus era um dos 12 discípulos de Jesus. Ele havia sido um desprezível coletor de impostos, mas sua vida foi transformada pelo Homem da Galiléia. Mateus escreveu o evangelho que tem o seu nome, a fim de provar para seus companheiros judeus que Jesus era o Messias e dar-lhes explicações a respeito do Reino de Deus. Mateus começou descrevendo a genealogia de Jesus. Depois, falou acerca do nascimento e dos primeiros anos do Mestre, incluindo a fuga de sua família para o Egito, devido ao decreto homicida de Herodes, e seu retorno a Nazaré. Nesse Evangelho, vemos que, após ser batizado por João (3:16,17) e obter vitória sobre Satanás no deserto, Jesus começou seu ministério público, convocou seus primeiros discípulos e pronunciou o Sermão do Monte (v. 5-7). Mateus demonstra a autoridade de Cristo, ao relatar seus milagres de cura de enfermos, expulsão de demônios e até ressurreição de mortos. Apesar da oposição dos fariseus e de outros grupos religiosos (v. 12-15), Jesus continuou a ensinar a respeito do Reino dos céus (v.16 -20). Durante este tempo, Cristo contou a seus discípulos sobre sua morte e ressurreição iminentes (cap. 17:1-5). Próximo ao fim de seu ministério terreno, Jesus fez sua entrada triunfal em Jerusalém cap. 21:1-11), mas logo a oposição se levantou, e Jesus soube que sua morte estava próxima. Então, instruiu seus discípulos sobre o futuro, quais os sinais de seu retorno (cap. 24) e como eles deveriam viver até que isto ocorresse (cap. 25). No final do livro de Mateus (cap. 26 a 28), o escritor enfoca os últimos dias de Jesus na terra – a Última Ceia, a oração do Mestre no Getsêmani, a traição de Judas, a dispersão dos discípulos, a negação de Pedro, os julgamentos diante de Caifás e Pilatos, as palavras finais de Jesus na Cruz e seu sepultamento em um túmulo emprestado. Mas a história não termina aí, porque o Messias venceu a morte, ressuscitou e ordenou a seus seguidores que continuem sua obra, fazendo discípulos em todas as nações.
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