Ela viu também Suas mãos serem estendidas no madeiro – aquelas mãos que sempre se estenderam para abençoar os sofredores. Trouxeram cravos e martelo e, quando os pregos perfuraram-Lhe as mãos, os discípulos inconsoláveis, levaram o corpo desmaiado de Maria para longe daquela cena cruel. O Salvador não soltou um gemido sequer. De Seu rosto pálido e sereno, o suor corria fartamente. Os discípulos tinham fugido da pavorosa cena. “O lagar, Eu o pisei sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo.” Isaías 63:3
Enquanto os soldados faziam sua obra, a mente de Jesus desviou-se de Seus sofrimentos para se concentrar na terrível recompensa que aguardava os Seus perseguidores. Tendo piedade de sua ignorância, orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34.
Assim, Cristo conquistou o direito de tornar-Se o intercessor entre os homens e Deus. Essa oração abrangia o mundo todo, incluindo cada pecador que existiu ou que viria a existir, desde o princípio até a consumação do século. Toda vez que pecamos, cristo é ferido outra vez. Por nós, Ele ergue as mãos feridas diante do trono do Pai e diz: “Perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34.
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