domingo, 16 de agosto de 2015

Os Livros da Bíblia: O Evangelho segundo João

DEUS FALOU e as galáxias assumiram seu lugar, as estrelas iluminaram os céus e os planetas começaram a mover-se em sua órbita ao redor do sol; foram palavras impressionantes, sem limites e extremamente poderosas. Ele falou novamente, as águas e a terra foram preenchidas com plantas e criaturas que correm, nadam, crescem e multiplicam-se; palavras que trazem inspiração, que dão a respiração, e que fazem a vida pulsar. Novamente Deus falou, e o homem e a mulher foram formados, com capacidade para pensar, falar e amar; palavras de glória pessoal e criativa. Eterno, infinito e sem limites. Deus foi, é e sempre será o Criador e o Senhor de tudo o que existe.
Um dia Deus encarnou, veio a uma partícula do universo, o planeta Terra. O poderoso Criador se tornou uma parte da criação, limitada pelo tempo e espaço, suscetível ao envelhecimento, às enfermidades e à morte. Mas o amor o impeliu. Então, Ele veio para livrar e salvar aqueles que estavam perdidos e dar-lhes o presente da eternidade. Ele é a Palavra; é Jesus, o Messias. São essas verdades que o apóstolo João nos ensina em seu Evangelho, que não é apenas a descrição da vida de Cristo; é um poderoso argumento a favor da encarnação, uma demonstração definitiva de que Jesus era e é o Filho de Deus, enviado do céu, e a única fonte da vida eterna.
João revelou a identidade de Jesus nas primeiras palavras de seu Evangelho: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus” João 1:1,2; o restante do livro prossegue desenvolvendo esse  tema. João, a testemunha ocular, escolheu oito dos milagres de Jesus (ou sinais e prodígios, como o escritor os chama), para revelar a natureza humana e divina e a missão vivificante dEle. Esses sinais são:
1. A transformação da água em vinho (Jo 2:1-11);
2. A crua de um oficial do rei (Jo 4:46-54);
3. A cura do homem coxo no tanque de Betesta (Jo 5:1-9);
4. A alimentação de mais de cinco mil pessoas pela multiplicação de alguns pães e peixes (Jo 6:1-14);
5. A caminhada de Jesus sobre as águas (Jo 6:15-21);
6. A restauração da vista de um homem cego (Jo 9:1-41);
7. A ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-44); e
8. Uma surpreendente pesca, presente do Cristo ressurreto para os discípulos (Jo 21:1-14).
A divindade de Jesus foi revelada em todos os capítulos do Evangelho, e a verdadeira identidade de Jesus foi ressaltada por meio dos títulos a Ele atribuídos: o Verbo Vivo. O Filho Unigênito do Pai, o Cordeiro de Deus, o Pão da Vida, a Vida, a Ressurreição e a Videira. E a expressão que o identifica é: “Eu Sou”. Ao usar esta frase, Jesus afirmou sua preexistência e a sua divindade eterna.
Jesus disse: 
“Eu sou o pão da vida” Jo 6:35
“Eu sou a Luz do mundo” Jo 8:12;9:5
“Eu sou a porta das ovelhas” Jo 10:7
“Eu sou o bom Pastor” Jo 10:11,14
“Eu sou a ressurreição e a vida” Jo 11:25
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” Jo 14:6
“Eu sou a videira verdadeira” Jo 15:1
O sinal mais importante do poder e da deidade de Jesus é a ressurreição; e João, como testemunha ocular do túmulo vazio, forneceu um relato palpitante e surpreendente e registrou várias ocasiões em que Jesus se manifestou após sua ressurreição. João, o devoto seguidor de Cristo, pintou um fiel retrato do poderoso Senhor, o eterno Filho de Deus.  Ao ler a história nesse Evangelho, comprometa-se a crer em Jesus e a segui-lo.

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