terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Olhar Feminino das Escrituras: Incesto

A Bíblia não usa o termo incesto, mas advoga firmemente a pureza do circulo mais intimo da vida familiar (Lv 18:6-18) e se pronuncia contra relações sexuais entre seus membros. O incesto representa o abuso e a distorção de relacionamentos ordenados por Deus. Intimidade sexual entre pessoa aparentadas era estritamente proibida e a punição era a morte, esterilidade ou implicava em ser “extirpado do meio do povo”(Lv 20:11-21). A pessoa que cometia tais atos era maldita diante de Deus (Dt 27:20-23). Nas Escrituras o incesto é considerado como profanação dos relacionamentos reconhecidos entre pais e filhos, irmãos, meio-irmão, avós e netos, tios e tias, sogro e nora e pais e filhos de uniões poligâmicas. As leis de fidelidade familiar colocavam os cristãos à parte dos incrédulos, preservavam a saúde emocional, física, espiritual e psicológica e resguardavam contra mutações genéticas.  Deus sempre esteve interessado no individuo como um todo e suas leis foram dadas para estabelecer e manter esta integridade – física, emocional e espiritual.
Talves o mais antigo incidente de incesto registrado na Bíblia tenha sido aquele em que as filhas de Ló encorajaram o pai a embebedar-se. Então, cada uma delas engravidou dele. Estes atos de incesto produziram duas tribos com as quais os israelitas lutaram frequentemente e amargamente: os moabitas e os amonitas (Gn 19:30-38).

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