segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dicas de economia: Finanças: Orientações e Princípios Bíblicos

O mês ainda está na metade e: 
•    Falta dinheiro. 
•    Aumentam as dívidas. 
•    Não há controle financeiro. 
•    Nada de poupança. 
•    Gastos desnecessários e infindáveis. 
•    Correspondências de cobrança enchem o porta-cartas. 
•    Dízimo?! Nesse mês não “sobrou”. 
Se isso tem feito parte do seu dia-a-dia você corre sérios perigos. Lembro-me do tempo que ser cristão era sinônimo de crédito na “praça”. Atualmente parece que o papel inverteu. Certa vez estagiei numa grande rede de lojas de crediário e quando conheci o setor de cobranças fiquei espavorido com o que encontrei: centenas de crentes e líderes religiosos (incluindo pastores) em débito e com o nome “sujo”. E pior: quando entrava em contato para fazer as cobranças muitos mentiam para justificarem o descompromisso e infidelidade financeiros.  Em Romanos 13.8 diz: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei.”  A situação negativa e controversa ao endividamento desenfreado é a avareza. Não podemos confundir organização financeira, economia e poupança com o medo egoísta de perder algo que possuímos. O avarento tem dificuldade de lançar mão do que tem mesmo que receba algo em troca. “Então lhes disse: Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens." (Lucas 12.15 - NVI). As duas situações extremas devem ser evitadas, o equilíbrio será a melhor opção. Aprendi, certa vez, que para tudo que fizesse na vida, primeiro, diria “PODC”. Não no sentido de “pode ser” denotando dúvida, mas no sentido de princípios básicos da Administração para a boa execução daquilo que pretendemos alcançar (não somente no sentido material ou financeiro).
P = Planejamento
O = Organização
D = Direção
C = Controle
1. Planeje-se: Você quer organizar sua vida, mas isso parece quase impossível?! Então o segredo é se planejar. Como estamos focando as finanças, comece utilizando um orçamento. Você não precisa ser um exímio contador ou especialista financeiro para fazê-lo de forma eficiente.  Veja o passo-a-passo  no site: www.meubolsoemdia.com.br. Um orçamento é uma excelente ferramenta para administrar bem os gastos, de acordo com os rendimentos disponíveis. Nele devem ser anotados todos os ganhos, para saber, de fato, quanto se tem para gastar. Em seguida, pode-se planejar e controlar todos os gastos, de modo que seja possível verificar para onde está indo o dinheiro.
2. Organize-se: “Ponha no lápis” suas finanças e perceberás que gasta mais do que parece e, na maioria dos casos, bem mais do que ganha. Por exemplo: Se você toma uma latinha de refrigerante de R$ 2,00, pelo menos 3 vezes por semana, isso vai render um gasto anual de aproximadamente R$ 350,00. Então, não esqueça: PEQUENOS GASTOS TOTALIZAM VALORES SIGNIFICATIVOS.
3. Direcione-se: Sinônimos de dirigir: conduzir, guiar, governar, reger, ministrar. Tenha atitude, ponha em prática o que foi planejado e procure não fugir do orçamento. Toda grande caminhada começa com o primeiro passo: então avante! Especialistas financeiros aconselham que poupemos 30% da nossa renda para eventualidades não programadas. Eu aconselho: Separe 10% (no mínimo) e devolva para Deus. 20 % aplique (a poupança é mais segura, embora menos rentável) para um incidente ou necessidade não planejada. Por fim, administre os outros 70% com todos os seus gastos mensais.
4. Controle-se: Freie (neutralize) o seu “impulso consumista”. Mesmo que haja dinheiro disponível, não significa que ele precisa ser gasto. Por mais dinheiro que uma pessoa receba, sempre haverá onde gastar, pois a tendência humana é ter sempre mais. As coisas que compramos nos satisfazem por algum tempo (muito curto, diga-se), depois queremos mais. Por isso, precisamos nos conscientizar e aprender a controlar esse “impulso”, caso contrário, gastar mais do que ganhamos será freqüente, e os problemas financeiros estarão presentes no dia-a-dia. Portanto, nunca compre por “impulso”: aprenda a planejar os gastos. Veja só que sabia instrução: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas.”  I Timóteo 6.6-12 (NVI)
ALGUMAS DICAS QUE PODERÃO AJUDAR:
1. Utilize um orçamento
2. Controle seu impulso consumista
3. Evite comprar a prazo (falsa sensação de ter dinheiro extra para gastar)
4. Faça uma poupança
5. Antes de comprar algo, faça a si mesmo perguntas como estas:
- É desejo ou necessidade?
- É realmente necessário e útil ou totalmente supérfluo?
- Já verifiquei a relação custo x benefício?
- Haverá despesa de manutenção? Posso suportar tal despesa?
- Quanto tempo preciso trabalhar para ganhar tal quantia?
- Os benefícios compensam o esforço que fiz para conseguir o valor do bem?
- Há algo mais importante onde devesse gastar (ou investir) este dinheiro?
6. Seja fiel e invista na obra de Deus (lembre-se dos missionários que precisam da sua contribuição, das pessoas que precisam ser alcançadas, da ordenança que Deus nos deixou, etc.)

“NÃO É NENHUM TOLO AQUELE QUE ABRE MÃO DO QUE NÃO PODE GUARDAR PARA GANHAR O QUE NÃO PODE PERDER.”   (Jim Elliot, mártir missionário)

Fonte: Jorge Mashah 

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