sexta-feira, 1 de julho de 2016

Olhar Feminino das Escrituras: O Deus da segunda chance

O Deus da segunda chance!
Deus, repetidas vezes, nos concede amor e perdão (2 Cr 7:14). Frequentemente o cristão que aceita sua dádiva gratuita pela fé fracassa na tentativa de segui-lo completa e consistentemente. Mesmo assim, Deus graciosamente torna possível novos começos, uma “oportunidade renovada”. Além da esfera do perdão, as Escrituras apresentam numerosos relatos nos quais o Senhor reverte certas condições ou circunstâncias e oferece uma oportunidade para que seu povo comece de novo. A mãe de Moisés recebeu uma segunda oportunidade de criar seu filho (Êx 2:7-9). Miriã teve uma segunda chance quando Deus perdoou sua rebelião e curou sua lepra (nm 12:10-15). A esterilidade de Ana foi anulada, ela pode dar à luz a Samuel e dedica-lo ao Senhor (1 Sm 2:28). As mulheres recebem a possibilidade de um novo começo em muitos relatos do Novo Testamento. Isabel concebeu um filho na sua velhice e deu à luz a João Batista (Lc 1:15-25). À viúva de Naim foi dada uma nova chance quando seu filho foi ressuscitado dos mortos (Lc 7:11-17). Uma mulher surpreendida em adultério recebeu sua segunda oportunidade de viver uma vida de temor ao Senhor (Jo 8:3-11). Dorcas foi ressuscitada dos mortos por Pedro e recebeu mais tempo para servir ao Senhor (At 9:36-42). À Bíblia também apresenta histórias de vida nas quais as mulheres não aceitaram a segunda oportunidade oferecida a elas por Deus. Jezabel rejeitou sua segunda chance e deliberadamente desobedeceu a Deus (2 Rs 9:30-37); Berenice ouviu a mensagem do evangelho pregada por Paulo e, ainda assim, não temos qualquer indicação de que o tenha aceitado (At 25:23; 26:30-32). A misericórdia e a justiça de Deus são equilibradas. Embora a mulher cristã possa experimentar algumas consequências temporais por sua desobediência, pode receber perdão e promessa de vida, pois seus pecados foram cobertos pelo sangue de Cristo. Outra oportunidade não significa necessariamente ausência de consequências por um comportamento pecaminoso no passado, mesmo após o retorno a Deus em obediência. Mas sua misericórdia continua a oferecer a proteção de um Pai celestial gracioso e perdoador (Lc 15:20; Jo 10:28-29).

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