sexta-feira, 19 de maio de 2017

Curiosidades Bíblicas: A ORIGEM DO APELIDO "CRISTÃO"

QUE SIGNIFICA A PALAVRA "CRISTÃO":  O dicionário Webster’s define um Cristão como “uma pessoa que professa a crença em Jesus Cristo ou na religião baseada nos ensinamentos de Jesus.” Enquanto este é um bom ponto de partida para entender o que é um Cristão, como em muitas definições seculares, entretanto, ela falha em comunicar a verdade bíblica do significado de ser Cristão. A palavra Cristão é usada três vezes no Novo Testamento (Atos 11:26; Atos 26:28; 1 Pedro 4:16). Os seguidores de Jesus Cristo foram chamados “Cristãos” pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26) porque seu comportamento, atividade e fala eram como Cristo. A expressão foi inicialmente usada pelas pessoas não salvas de Antioquia como um apelido desrespeitoso para debochar dos Cristãos. Significa literalmente: “pertencente ao partido de Cristo” ou um “aderente ou seguidor de Cristo”, o que é bem similar à forma como o dicionário Webster’s a define. O significado para a palavra cristão hoje é bem diferente do significado usado nas escrituras. Hoje, qualquer um que segue uma religião denominada "cristã", acha se no direito de dizer que é um cristão. Alguns são tão depravados em sua forma de viver que de maneira nenhuma fazem jus a essa palavra. Outros são tão errados biblicamente e mesmo assim insistem em achar-se cristãos. E aí está o problema: O próprio indivíduo achar-se um cristão quando não o é. Infelizmente, com o tempo a palavra “Cristão” perdeu uma grande parte de seu significado e é geralmente utilizada para descrever alguém que é religioso ou tem altos valores morais ao invés de ser um verdadeiro seguidor renascido de Jesus Cristo. Muitas pessoas que não acreditam em Jesus Cristo se consideram Cristãs simplesmente porque vão à igreja ou vivem em uma nação “Cristã”. Mas ir à igreja, servir aos menos afortunados que você, ou ser uma boa pessoa não fazem de você um Cristão. Como disse um evangelista certa vez: “Ir à igreja não faz de você um Cristão mais do que ir a uma oficina faz de você um carro.” Ser um membro de igreja, frequentar os cultos regularmente e trabalhar para a igreja não podem fazer de você um Cristão. A Bíblia nos ensina que as boas obras que fazemos não são capazes de nos tornar aceitáveis para Deus. Tito 3:5 nos diz que “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.” Então, um Cristão é alguém que foi renascido por Deus (João 3:3; João 3:7; 1 Pedro 1:23) e colocou a sua fé e confiança em Jesus Cristo. Efésios 2:8 nos diz que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.”
Um verdadeiro Cristão é alguém que se arrependeu do seu pecado e colocou sua fé e confiança somente em Jesus Cristo. A sua confiança não é em seguir uma religião ou um conjunto de códigos morais, ou uma lista de faças e não-faças.
Um verdadeiro Cristão é alguém que colocou a sua fé e confiança na pessoa de Jesus Cristo e no fato de que Ele morreu na cruz como pagamento por nossos pecados e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos para obter vitória sobre a morte e dar vida eterna a todos os que Nele crêem. João 1:12 nos diz: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.”
Um verdadeiro Cristão é de fato um filho de Deus, uma parte da verdadeira família de Deus, e alguém que recebeu vida nova em Cristo. A marca de um verdadeiro Cristão é o amor pelos outros e obediência à palavra de Deus (1 João 2:4; 1 João 2:10).
Portanto o verdadeiro significado da palavra "cristão" não está tanto neste apelido. Está na pessoa que aceita Jesus como seu salvador e vive dignamente como um verdadeiro discípulo do Senhor Jesus Cristo. A palavra cristão também não é um nome próprio dado por Jesus aos seus discípulos. Ele jamais chamou um de seus apóstolos ou qualquer outra pessoa de "cristão". Ele simplesmente chamava-os de "discípulos" ou "seguidores". Esta palavra, no sentido que é usada na Bíblia, é nada mais e nada menos que um apelido dado aos discípulos ou membros da igreja de Jesus Cristo. O apelido cristão generalizou-se de tal forma que em pouco tempo todos os membros das igrejas de Cristo foram assim chamados. Não houve outro que representasse tão bem os discípulos de Cristo até meados do terceiro século, período no qual houve a necessidade de acrescentar um sobrenome a este apelido. Até o século terceiro não havia nenhuma instituição denominacional como temos hoje. Não havia a Igreja Católica, a Igreja Evangélica, a Igreja Batista, a Igreja Anglicana, etc. Havia apenas a Igreja de Jesus Cristo, e como vimos, seus membros foram apelidados de cristãos. Jesus, ao instituir sua igreja, nunca chamou-a por um nome como Católica ou Evangélica. Chamava-a de "minha igreja" (Mat. 16,18), ou quando muito, colocava o nome da cidade onde ela se encontrava, "Igreja de Esmirna" (Apoc. 2,8).
O CRESCIMENTO DOS CRISTÃOS PRIMITIVOS: O crescimento dos cristãos foi espantoso. O núcleo formado por Cristo em Jerusalém se espalhou para a Judéia, Galiléia e Samaria. Não tardou muito e o evangelho atravessou as fronteiras da Palestina atingindo a Síria, Chipre e toda a Ásia Menor. Mais algum tempo e toda a costa norte e sul do mediterrâneo possuía grandes centros de cristãos. Nos lugares mais longínquos não seria tão difícil encontrar um cristão professando a fé bíblica. O crescimento inicial foi consequência do espírito missionário que havia no coração dos apóstolos. Esse espírito foi transmitido a primeira geração de convertidos, os quais, até o segundo século, conseguiram espalhar o evangelho em quase todo o mundo conhecido. O fator de não ter um local específico para a reunião de cultos (ainda que havia um lugar especial onde eles se reuniam aos domingos, e a julgar pelo que diz Paulo era sempre no mesmo local - I Co 11,18 e 20 ), facilitava o esparramar do evangelho. O costume de prédios para as igrejas favorece no conforto e na questão denominacional, mas desfavorece no sentido de trazer novas pessoas a Jesus. A julgar pelas escrituras será preciso as igrejas verdadeiras repensarem o fator prédio.
AS PERSEGUIÇÕES SOFRIDAS PELOS CRISTÃOS ATÉ 313 D.C.: O crescimento veio acompanhado do ciúme do judaísmo e das religiões pagãs, sendo as últimas protegidas pelo império. De princípio o judaísmo perseguiu e fez vítimas como Estevão e o apóstolo Tiago. Décadas depois o paganismo entrou em ação, e com o apoio dos imperadores, suas vítimas chegaram aos milhões. Trajano, imperador entre 98 a 117, decretou um ofício em que o cristianismo em si já constituía um crime, e todos que nele fossem encontrados deveriam ser julgados e punidos com a morte. Ofícios como este voltaram a ser decretados por outros imperadores, e bem como este davam força às religiões pagãs para tentarem destruir a igreja de Cristo. Entretanto as igrejas permaneciam de pé e aumentando cada vez mais. Tertuliano, escreveu certa vez que: "o sangue dos cristãos era uma semente. Quanto mais matava mais crescia." A perseguição teve seu lado positivo. Muitos por verem que os cristãos sofriam as atrocidades calados tiveram curiosidade de conhecer o movimento. Ao conhecerem diversos se convertiam ao Senhor. A perseguição ajudou a fortalecer a fé de muitos crentes. Ë certo que muitos se desviaram, mas os fiéis se tornaram ainda mais fiéis. Além do que, foi preciso formar um cânon do Novo Testamento, pelo qual, foi regida a igreja primitiva e tem sido regida as verdadeiras igrejas de Jesus até o presente. Estas igrejas eram na sua maioria igrejas fiéis. Sempre houve as erradas. Desde o tempo apostólico as heresias entraram e permaneceram em algumas igrejas de Cristo. Infelizmente as heresias cresceram de tal forma que por causa delas houve no terceiro século uma grande desfraternizarão das igrejas cristãs. Amém



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