O termo “ocultismo” é derivado da palavra latina occultus, que significa “escondido” ou “encoberto”, ou seja, algo interno, secreto, misterioso e fora do âmbito do conhecimento humano comum. O ocultismo envolve diversos tipos de técnicas secretas que visam alterar a consciência humana e manipular o sobrenatural a fim de obter poder psicoespiritual. Alguns exemplos são a magia branca e a negra, o espiritismo e várias formas de adivinhação. O ocultismo faz distinção entre a magia e a negra. Diz-se que a magia branca é praticada para fins benéficos. Busca fazer o bem a outros invocando espíritos e procurando controla-los com instrumentos cerimoniais como varas de condão, adagas, mantos e cintos. A magia branca é associada à prática contemporânea de culto à deusa e à feitiçaria. A magia negra, por sua vez, se refere à prática de bruxaria e necromancia (1Sm 28:7-25). Ao contrário da magia branca, é usada contra outros, visando obter benefícios pessoais e materiais.
Outros exemplos de práticas ocultistas são:
• Espiritismo – contato com pessoas falecidas ou invisíveis através de médiuns (1Sm 28:3-20), transes ou possessão voluntária;
• Adivinhação – uso de vários métodos e objetos para dar conselhos (At 16:16-18);
• Astrologia – método antigo de mapear as ocorrências celestes através de horóscopós (Is 47:13-15, Dn 2:2;5:7);
• Numerologia – atribui significado especial a números, usando os para analisar o caráter da pessoa e prever seu futuro (Gn 41:1-36);
• Quiromancia – interpretação do futuro pela análise das linhas na palma da mão;
• Tarô – uso de cartas com símbolos para prever o futuro;
• Psicografia – ato de escrever em estado de transe sem controle consciente.
Todas essas práticas têm origem demoníaca e são proibidas pelas Escrituras (Dt 18:10-11; 2Rs 21:5-6; Is 3:2-23; Ex 21:21; Jn 1:7-8)
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