domingo, 5 de novembro de 2017

Botânica de Deus: A Parábola de Jotão - Sobre as 4 arvores

A PARÁBOLA DE JOTÃO (Juízes 9: 7-15)
Após a sua vitória contra os seus inimigos, os israelitas quiseram fazer de Gideão seu rei, mas ele não aceitou. Um de seus filhos chamado Abimeleque, se apresentou desejando o cargo, e para isso matou todos os seus irmãos, para que não houvesse concorrentes. Um de seus irmãos, o mais novo, conseguiu escapar da matança. Seu nome era Jotão, o qual proferiu uma parábola para todo o Israel, advertindo-o contra o reinado de seu cruel irmão Abimeleque. A parábola fala de árvores que buscam um rei que reine sobre si. As árvores representam homens.
A OLIVEIRA - Tipifica a unção, o derramar do Espírito Santo e os dons espirituais na vida da igreja. As revelações e a direção que o Senhor pelo seu Espírito tem dado ao seu povo.
A FIGUEIRA - Representa aquilo que está ligado a Israel como nação. É a profecia que veio através dos profetas do Velho Testamento. As revelações contidas nos escritos dos profetas e na história do povo de Israel.
A VIDEIRA - Aponta para a Igreja, para o plano de Salvação através do Sangue de Jesus, o novo nascimento, a doutrina de Corpo (cacho de uvas), o louvor a glorificação e a graça.
O ESPINHEIRO - É tudo aquilo que é próprio da natureza humana e que fere os outros. É aquilo que é ruim e que não dá fruto algum. É a mentira (não tem sombra), a maledicência, o preconceito, a falta de amor, etc. no meio da igreja. O espinheiro quando se estabelece é como fogo que destrói o cedro (Obra).
O CEDRO - Tipifica a Obra do Senhor. O cedro é uma árvore gigantesca, com um tronco reto, de madeira de lei, que chega a 30 m de altura por 5 m de diâmetro. É muita pretensão do espinheiro querer queimar uma árvore como o cedro.
CONCLUSÃO - Nós temos que cultivar na igreja hoje em dia a Oliveira, a Figueira e a Videira. Aquilo que elas representam espiritualmente precisam reinar no nosso meio. Se elas não reinarem, o Espinheiro termina reinando, e quando isso acontece, o Cedro, que é tipo da Obra, corre o risco de ser destruído. Podemos citar como exemplo prático o Culto Profético. Ele depende da unção e dos dons espirituais, além da profecia e da participação do Corpo para ser cumprido. Se a igreja falhar em cultivar a unção, a profecia e a graça do Senhor, quem vai acabar se estabelecendo é o espinheiro. Ele é a religião, a falta de sabedoria e outras coisas que destroem a Obra do Espírito. A pessoa que cultiva o espinheiro se torna como ele mesmo, isto é, produz espinhos e queima-se facilmente (quando chamada a atenção). Há um juízo do Senhor para o espinheiro (Miq 7: 4).

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