Texto bíblico: Eclesiastes 5:4-5
Introdução: Estamos iniciando um novo ano e oro que neste novo ano tenhamos atitudes novas, pois do que adianta o ano ser novo e termos as mesmas atitudes? Recentemente vivemos a transição de um ano para outro e neste período da virada de ano, geralmente fazemos inúmeros “VOTOS” com Deus, ou seja, prometemos tantas coisas. A questão principal é: Estamos realmente dispostos a cumprir estes votos? E temos consciência das consequências de não cumprir os votos feitos à Deus? O Rei Salomão advertiu a respeito de fazer votos para Deus (Ec 5:4-5) que lemos, nos revela isto. Fazer um voto ou uma promessa é algo muito sério... O voto é voluntario, mas uma vez feito, é irrevogável. É tolice prometer algo que não pode ser cumprido ou brincar com Deus. Lembre-se Ele sonda o seu coração e sabe a sua verdadeira intensão. Se você fazer um voto para Deus, CUMPRA!
Vamos aprender algo, através do Voto de Jefté, descrito no livro de Juízes 11:30-31.
Jefté foi um homem que viveu antes do Rei Davi. A Bíblia diz que ele estava a frente da guerra. Ele não queria ganhar apenas uma batalha, porque você vence apenas uma batalha e ai o inimigo se reorganiza e faz um contra-ataque. Jefté queria ganhar a guerra! Por isto ele fala: “Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão”. Os filhos de Amom eram os “amonitas”, uma nação inimiga de Israel e que estava há 18 anos subjulgando os israelitas. “Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz isso será do SENHOR e o oferecei em Holocausto”. Este foi o VOTO DE JEFTÉ à Deus. E qual tem sido o seu voto à Deus, ou a sua promessa? Jefté fez este voto e ligou a sua alma com uma obrigação... Ele fez um voto! Ele fez uma promessa!
Para entendermos as consequências deste voto precisamos conhecer melhor sobre este homem, chamado Jefté. Você sabia? Que ele foi fruto de uma relação ilegítima. O Seu pai, Gileade teve um relacionamento fora do casamento (adultério), que gerou este filho. Na verdade seu pai foi num prostibulo e teve relação sexual com uma prostituta, gerando Jefté. E por causa disto Jefté era muito DESPREZADO e MARGINALIZADO desde à sua infância. Ele era considerado pela verdadeira esposa de Gileade como um BASTARDO, e os seus meios irmãos, os filhos legítimos, também desprezavam Jefté. Querido ouvinte, portanto Jefté, não teve uma família, ele nunca soube o que era o amor e o carinho de Pai, de uma mãe, dos irmãos... Quando adulto, os seus irmãos exigiram que Jefté fosse expulso de casa, dizendo: “Ele não vai herdar nenhuma herança conosco”. Gileade mandou Jefté embora para uma terra distante. Por um lado foi bom, como assim pastor Euzebio? Ele foi para uma terra chamada “Tobe” e ali num outro país, Jefté começou à chamar a atenção dos homens daquele lugar. E a bíblia diz que eram homens vis, homens sem valor... sabe por que ele chamou à atenção destes homens? Porque, ele era um homem íntegro, reto, de caráter, justo e um homem bom. Aqueles homens começaram a admirar Jefté e eles foram se aproximando dele e assimilando as virtudes e qualidades e se tornaram semelhantes à ele, ou seja, Jefté, com suas atitudes diferentes influenciou aquela sociedade. E você tem influenciado o meio em que você vive? Então Jefté, em Tobe se torna um líder (um rei), se casou e teve uma filha. Pela primeira vez em sua vida sentiu o que era ter uma família! E está filha de Jefté, era a filha que todo pai deseja. A medida que ela crescia, demonstrava virtudes, como uma boa índole, um bom caráter, obediente, respeitadora e amorosa. E Jefte amava muito a sua filha, ele só tinha está única filha. Ele como um bom pai foi passando para a sua filha todos os seus valores espirituais e morais. Principalmente o temor à Deus, o respeito e o zelo nas coisas de Deus. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”.
Esta filha era o tesouro de Jefté,, o seu bem mais precioso, era o que ele mais amava, era o que dava significado a sua vida. Tá entendendo irmão a consequência de um voto, de uma promessa à Deus?
Os amonitas invadiram Israel, subjulgaram o país e colocaram o povo de Israel em grande aperto. Como Israel era constantemente invadida não tinha forças militar para reagir. Os amonitas vinham em grande quantidade e arrasavam tudo, matavam e destruíam... Isto por 18 anos... Até que os homens mais sábios, os anciãos, os mais velhos fizeram uma REUNIÃO para eleger em todo o país, um homem que seria líder de Israel contra os amonitas. Porém procuraram em todo o país e não acharam. Até que alguém no conselho diz: “Há um homem que é VARÃO VALOROSO, VALENTE, ÍNTEGRO, RETO, e pode nós ajudar. Mais ele não está no nosso país”. Perguntaram quem seria este homem? “é Jefté”... Jefté o filho da prostituta, o bastardo? É ele mesmo” Ele é o homem que pode nos ajudar! Então chegaram a conclusão de que não havia outra pessoa que pudesse lidera-los. Mais eles disseram se procurarmos a Jefté, ele exigirá que ele seja nosso líder (nosso Rei), então aceitaremos? Eles responderam: É melhor sermos liderados por um cabeça do nosso povo do que ser calda deste povo estrangeiro que vive invadindo o nosso país e nós saqueando. Então todos concordaram!
Jefté aceitou liderar à Israel, porém em primeiro lugar ele tentou evitar o derramamento de sangue. Foi até ao rei dos amonitas propondo uma Bandeira de Paz, que eles se retirassem de Israel e não mais voltassem. Os amonitas não aceitaram, então Jefté teve que se defender. Foi ai que ele fez esta oração, este voto, esta promessa ao SENHOR. Pedindo vitória total sobre os amonitas. Ele sabia que só conseguiria a vitória se Deus estivesse com ele, ele não confiou apenas em seu exército, Deus teria que intervir... Apenas um milagre mudaria aquela situação... Então ele clama ao autor dos milagres!!! E Deus opera o Grande Livramento de Israel através de Jefté.
Jefté volta para casa como um herói de guerra. Ninguém mais vê Jefté como um Filho da Prostituta. Agora ele é um símbolo de coragem, valentia, ousadia e fé. Até seus meios irmãos o referenciaram. Sentem orgulho de dizerem que são irmãos de Jefté... Finalmente ele vai para casa e quando esta chegando. - a sua filha, a única filha, a filha que ele amava tanto, vem em seu encontro. Ela é a primeira a sair de Casa. Quando ele viu sua filha vindo ao seu encontro, louvando e engrandecendo a Deus pela vitória do pai. Aos invés de Jefté sentir alegria, sorrir e abraçar a sua filha. Ele quase enlouqueceu... ele foi possuído por um pânico... ele rasga as vestes como sinal de amargura, de tristeza. A Filha fica sem ação! Ela não entende a reação do seu pai, pois para ela era um dia de MUITA FESTA. Veja o que o pai diz em Juízes 11:35 “- Ah! Minha filha! Você está partindo o meu coração! Por que tem de ser você quem me vai fazer sofrer? Eu fiz uma promessa a Deus, o SENHOR, e não posso voltar atrás”. Entenda Jefté não tinha outro filho, ou filha, era só ela. Neste conflito de alma ele decide honrar o que havia saído de sua boca e aquilo que ele prometeu para Deus. Quando a filha, fica sabendo do voto de seu pai olha o que ela diz: “- se o senhor fez uma promessa ao Senhor Deus, faça de mim o que prometeu. Pois o Senhor Deus deixou que o senhor se vingasse dos nossos inimigos, os amonitas”. Juízes 11:36. Está sujeição, me faz lembrar de Isaque, quando Abraão seu pai, ia oferece-lo em sacrifício à Deus.
Conclusão: O voto precipitado de Jefté causou-lhe uma dor indescritível. No calor da emoção ou uma confusão pessoal, é fácil fazermos promessa tolas à Deus. Estas propostas às vezes parecem espirituais quando às realizamos, mas só produzem o sentimento de culpa e frustração, quando somos forçados a cumpri-las. Fazer “negócio” espirituais causa apenas decepção.
DEUS NÃO QUER PROMESSAS PARA O FUTURO, MAS OBEDIÊNCIA HOJE!
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