segunda-feira, 27 de agosto de 2012

As Responsabilidades dos Líderes Religiosos - 4/7


IV. A PRUDÊNCIA DO INFIEL
Este é o ponto central da parábola. Seu protagonista era um homem injusto, infiel, desonesto, mas, ao mesmo tempo inteligente e prudente. Alguém perguntará: “Por que o Senhor Jesus se valeu de um tipo tão negativo, para ensinar aos líderes religiosos, à multidão e aos seus discípulos?” Vejamos o que percebemos nos contrastes da lição, ainda que de maneira limitada.
Prudência em ação (Lc 16.5-7): O mordomo infiel não perdeu tempo. Entrou logo em: “Chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e, assentando-te já, escreve cinqüenta” (Lc 16.5,6). Não pensemos que era um arranjo qualquer. O homem devia o equivalente a 3300 (três mil e trezentos) litros de azeite ao proprietário da terra. O mordomo, que controlava as contas, fez com que ele fraudasse a dívida, e registrasse apenas 50% da obrigação. Depois, chamou outro devedor e disse: “E tu, quanto deves? E ele respondeu: cem alqueires de trigo?”. O mordomo afirmou: “Toma a tua obrigação, e escreve oitenta” (Lc 16.7). Com isso, o devedor pagaria apenas oitenta por cento do débito, correspondente a 36000 (trinta e seis mil) quilos de trigo. Imaginemos o quanto aqueles devedores ficaram satisfeitos e agradecidos ao mordomo infiel, ao contemplarem sua dívida diminuída. Entretanto, a alegria dos devedores durou pouco. Da parábola, deduz-se que a esperteza do mordomo infiel não foi levada adiante, e nem os devedores tiveram seus débitos reduzidos. Tudo foi descoberto, veio à luz. Imaginemos, diante de Deus, no dia da prestação de contas, no Juízo Final!

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