quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As Responsabilidades dos Líderes Religiosos 6/7

VI. A ANÁLISE DE JESUS
1.Os filhos do mundo são mais prudentes que os filhos da luz (Lc 16.8b): Tiramos algumas conclusões desta afirmação:
a) Os filhos do mundo ganham muito, em pouco tempo, para a sua própria perdição: A cada dia, vemos o quanto os incrédulos se esforçam para levar outros ao mal, aos vícios, às drogas, à prostituição.
Se levarmos em conta os adeptos das falsas seitas, como eles trabalham! E nós? A Década da Colheita continua “marcando passo”, e indica que a Assembléia de Deus cresce apenas 5 a 6% ao ano. O Senhor Jesus tem razão. Além de os obreiros serem poucos, ainda falta prudência em muitos, para que a obra cresça. 
b) Os filhos do mundo usam todos os meios para ganharem os outros: Nós, os servos de Deus, muitas vezes, não utilizamos os meios eficazes, a fim de ganharmos as almas para o Reino de Deus. Há tantos tipos, métodos e meios para a evangelização, e muitas igrejas ficam apenas nas quatro paredes do templo, à espera dos pecadores. Mas Jesus mandou que levássemos a mensagem a toda a criatura (Mc 16.15).
Paulo disse: “Fiz-me tudo para com todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Co 9.22b). Evidentemente, o apóstolo se refere ao uso de meios lícitos na evangelização.
2. A aparente aprovação de Jesus: Alguém perguntará: “Jesus aprovou a desonestidade?” No texto de Lc 16.9, Ele diz: “Granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos".
3. Que estranho conselho! E a quem foi dado? Acreditamos que Cristo, naquele momento, olhava para os fariseus, os publicanos e os escribas (Lc 15.1,2; 1614), acostumados à utilização das riquezas injustas, resultante de negócios fraudulentos, da extorsão e do roubo. Lembremos o caso de Zaqueu, o qual, após conhecer Jesus, decidiu devolver quatro vezes mais o que roubara (Lc 19.8).
Dessa maneira, era possível fazer muitos amigos e, nas fases difíceis da vida, obter o apoio deles. A lição espiritual, a nosso ver, refere-se ao fato de a alguém, um dia, chegar à eternidade e encontrar com os antigos amigos da “riqueza da injustiça”. Jamais interpretaríamos que, através dos negócios escusos, conseguiremos amigos que nos recebam no Céu. Os “tabernáculos eternos” são os céus, para os salvos e o inferno, para os ímpios, os perdidos.
Fonte: EstudoGospel

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