quinta-feira, 11 de abril de 2013

Os cristãos não estão livres de tragédias.


O jovem  Matthew, que tinha 27 anos e era o filho mais novo do Pr. Rick Warren, o autor do best-seller “Uma Vida com Propósitos” se suicidou-se no último sábado 06 de Abril, com um tiro, de acordo com a autopsia feita pelo departamento de polícia da cidade de Orange County, na Califórnia. Matthew tinha depressão profunda. Uma depressão fruto de uma doença e não algo espiritual. Algo que muito provavelmente Rick Warren orou por numerosas vezes para que Deus curasse, mas Deus não curou.
O que fazer quando Deus não responde? O que fazer quando a tragédia chega ao nosso lar? O cristão está isento de tragédias? Certo que não. Rick Warren, um cara que abençoou milhões de pessoas, agora tem seu coração estraçalhado. A morte de Matthew Warren, filho caçula do pastor Rick Warren, repercutiu no meio cristão, e diversos líderes manifestaram suas condolências à família. Na data em que Matthew cometeu suicídio, o pastor Rick Warren se recuperava de uma pneumonia, e não iria pregar na Saddleback Church. Warren havia convidado o pastor de ensino Tom Holladay em sua casa, para comentar sobre o livro que estava lendo: What to Do on the Worst Day of Your Life (numa tradução livre, “O que fazer no pior dia de sua vida”), escrito por Brian Zahnd. A intenção de Warren, segundo Holladay, era que um trecho do livro servisse de base para a mensagem que seria pregada na igreja naquele final de semana: “Mesmo antes de saber o que estava acontecendo, tudo o que estava acontecendo, esta é a mensagem que ele queria ser repassada a nós neste fim de semana”, revelou o pastor Holladay. Em meio às manifestações de carinho e pêsames, o presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, Samuel Rodriguez, afirmou que as igrejas precisam se preparar melhor para lidar com patologias psicológicas, como a depressão. “Nós oramos por cura e força para a família Warren e a comunidade Saddleback. No entanto, esta tragédia expõe uma oportunidade, se não uma obrigação, para a comunidade cristã aprender a lidar com a doença mental, que existe dentro e fora das igrejas. Cristãos lutam com depressão e pensamentos suicidas, e isso não os torna menos cristãos. Assim como doenças cardíacas ou câncer não diluem nosso cristianismo, a doença mental também não”, afirmou. A morte do filho de Rick Warren foi usada por ativistas ateus e gays como oportunidade para atacar o pastor da Saddleback Church. Conhecido por suas pregações contrárias à homossexualidade, Rick Warren é visto pela militância como alguém que incentiva o assassinato de gays, pois o pastor envia contribuições financeiras para instituições em Uganda, país onde, culturalmente, a prática homossexual é punida com a morte. Os ataques a Rick Warren se deram no momento de dor de sua família, através das redes sociais, com publicações que questionam se o pastor não seria o responsável pela morte do próprio filho. O ponto em comum das várias mensagens de críticas a Warren publicadas pelos ativistas era: “seu discurso de ódio o matou”, segundo informações do Instant Analysis. Entretanto, em resposta aos ativistas, Rick Warren ignorou a postura adotada por ele e o desrespeito no momento de perda e publicou em seu perfil no Twitter uma reflexão. “Você se torna mais parecido com Jesus quando você ora por aqueles que te machucam. Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo. Angústia é difícil. O luto para uma figura pública, é mais difícil. E o luto, enquanto inimigos celebram a sua dor, é mais difícil ainda”, escreveu o pastor. De acordo com o Charisma News, Rick Warren agradeceu às manifestações de apoio que tem recebido através das redes sociais: “Kay e eu estamos esmagados por seu amor, orações e palavras gentis”, tuitou Warren, mencionando sua esposa.

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