Durante o êxodo judeu do Egito em direção à Terra Prometida, Deus
providenciava alimento para o povo em forma de maná, um alimento descrito como
flocoso e com sabor adocicado, que caía do céu todas as manhãs. O pastor Gérson
Pires de Araújo, adventista, revelou recentemente que durante um ano em que
trabalhou como voluntário na África ensinando teologia a seminaristas de
Angola, soube de uma região do país onde haviam relatos de que o maná descrito
pela Bíblia ainda caía no campo. Curioso para ao menos ir ao local onde o
alimento teria caído, ele e sua esposa foram ao local, acompanhados por outros
irmãos angolanos, e descobriram que, apesar de em poucas quantidades, o maná
ainda cai. O pastor Araújo explica que na região, há uma missão cristã e que
seus voluntários passaram por muitas privações, desde 1939, quando houveram os
primeiros relatos da queda do maná naquela área. Mais recentemente, uma criança
descobriu o maná enquanto os adultos se reuniam para definir o que fazer para
obter alimentos já que era época de seca. Segundo o testemunho, a criança teria
voltado com as mãos cheias de flocos brancos e dizendo que homens vestidos de
branco teriam dito que eles poderiam se alimentar daquilo. “Não existe
explicação natural para aquilo, porque é um lugar específico, e não é em grande
quantidade porque não há necessidade disso. Então, fiquei pensando: porque será
que isso cai ali, desde a época em que caiu grande quantidade? Para mim, ao
analisar um pouco a maneira como Deus trata seus filhos, é que Deus ainda quer
dizer o seguinte: ‘Meu filho, se você um dia passar necessidade, não temas, não
tenha preocupação, porque eu vou te sustentar’. Isso me fez lembrar daquela
passagem da Bíblia que diz que seu pão e suas águas serão certas. Não importa o
que venha, desde que nós somos filhos de Deus, confiamos n’Ele inteiramente, nós
não vamos morrer de fome”, comentou o pastor. Araújo afirmou que trouxe para o
Brasil, envolto em papel, uma pequena quantidade do maná que ele conseguiu
colher no dia que foi à região, e o levou para análise em um laboratório
dedicado ao estudo de massas da Universidade de Campinas (Unicamp), e o
resultado dos testes indica que a composição do maná contém frutose, glicose,
sais minerais e aminoácidos, o que o torna apropriado para o consumo humano.

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