sexta-feira, 3 de junho de 2016

Esboço de sermão pastor Euzebio: A certeza da vinda de Cristo!

A certeza da vinda de Cristo
Texto bíblico: Mateus 24:4
A igreja da ICCO tem uma visão clara do futuro. Essa visão é resultado de sua compreensão das predições bíblicas. As profecias revelam o futuro não para satisfação de uma curiosidade humana, mas para proporcionar uma visão panorâmica do tempo e de como os acontecimentos se encaminham para o final da história do pecado e o início do Reino de Deus.
Diante dessa realidade e desse sentido profético da igreja, que postura devemos ter perante os acontecimentos que parecem sugerir o fim do mundo ou grandes mudanças mundiais?
Muitas pessoas sinceras e bem intencionadas, entre elas, cristãos de outras denominações, têm estudado as profecias e comparado as mesmas com os fatos mundiais, extraindo daí grande expectativa acerca do fim dos tempos. No final do século passado, como  em outras épocas, alguns chegaram a fazer cálculos proféticos e até a marcar datas para segunda vinda de Cristo. Como as interpretações estavam equivocadas e Jesus não veio, esses movimentos terminaram produzindo frustração e desânimo espiritual.
Com que objetivo Deus revela o futuro através das profecias e que tipo de certeza nós podemos ter a partir do estudo das mesmas e da observação dos acontecimentos mundiais?
Nos últimos anos, alguns acontecimentos chamaram a atenção de crentes atentos às profecias bíblicas. No plano global, citamos a incidência da fome no mundo, a intensificação de terremotos e tremores de terra, o aquecimento global, as mudanças climáticas... Num plano menos global, nos últimos 20 anos, houve a queda do comunismo como um regime político no leste Europeu, a intensificação das relações entre catolicismo e os Estados Unidos, o ataque às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, os tsunamis na Ásia, a guerra do Ocidente  contra o terrorismo, o surgimento de uma direita conservadora congregando a maioria das igrejas norte americanas, entre outros. Esses acontecimentos parecem se ajustar ao Plano Profético e às expectativas de um clímax escatológico.
Será que eles devem ser vistos como anúncios do fim do mundo?
Diante dessa questão, devemos nos lembrar porque Deus revela o futuro. A bíblia diz claramente que só o Deus criador dos céus e da terra, o Deus Onisciente, pode revelar o futuro (Dn 2:11, 28 e 47). Ele o faz por intermédio dos profetas. “Se entre vós há profeta, eu, o Senhor, a ele me manifestarei em visão” (Nm 12:6). Quando revela o futuro, Deus tem em mente proporcionar segurança e proteção para aqueles que o servem e nEle confiam. Ele mesmo diz: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros. Crede nos seus profetas e prosperareis.” (II Cr 20:20). O mais essencial de tudo que Deus revela do futuro é o Plano de um Reino Eterno, Perfeito, o “Reino de Deus”, que será entregue ao seu povo (Dn 2:44). Na revelação do futuro, Deus se comunica, na maioria das vezes por intermédio de visões simbólicas, mas Ele também fala em linguagem direta. Tanto nos símbolos quanto na fala direta, Deus revela o futuro através de “sinais”. Os textos especializados nessa revelação do futuro e do fim de todas as coisas são os livros de Daniel e Apocalipse, Mateus 24 e correlatos em Marcos e Lucas, os quais são chamados de “profecias apocalípticas”.




Os sinais foram dados com dois objetivos básicos.
1º prevenir o povo de Deus acerca do engano e de imitações da Obra de Deus com o objetivo de desviar os cristãos. Jesus respondeu à pergunta dos discípulos acerca do fim, afirmando: “Vede que ninguém vos engane” (Mt 24:4).
2º Deus revela o futuro para que, ao se cumprirem, os fatos revelados sirvam de sinal da brevidade do tempo. Depois de citar guerras, fome, terremotos e apostasia como sinais do fim, Jesus disse: “Quando virdes acontecer estas coisas, saiba que está próximo o Reino de Deus” (Lc 21:31). Mas o mesmo Jesus enfatizou diante da expectativa dos discípulos de terem um tempo determinado para o fim, que “a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36).
Enquanto falava dos sinais, tanto no relato de Mateus quanto de Lucas, Jesus deu grande ênfase ao risco de os cristãos serem surpreendidos na Segunda Vinda de Cristo. Depois de falar dos sinais do fim, o mestre apresentou a parábola das virgens, que termina com o imperativo: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25:13). Lucas registra o imperativo da VIGILÂNCIA, destacando que a embriaguez e as preocupações “desta vida” não permitem uma atitude mental atenta aos sinais, e acrescenta: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando.” (Lc 21:34 a 36).
Essas orientações de Cristo demonstram a necessidade de estudarmos a Palavra do Senhor a fim de conhecermos o tempo, desvendarmos as estratégias enganadoras e fugirmos delas, mas sobretudo, para mantermos uma atitude de vigilância. Vigiar é acompanhar os acontecimentos à Luz da Palavra a fim de sabermos que Ele vem e quando virá, não nos pegue de surpresa. Embora não possamos saber o dia e a hora, e se soubéssemos isso seria para nossa perdição provavelmente, Jesus afirmou que podemos “saber” que está próximo (Mt 24:33 e Lc 21:31). Nesse caso, os acontecimentos que cumprem os sinais são marcas que indicam que o mundo está caminhando exatamente na linha revelada por Deus, de modo que cada fato, embora nunca possa sinalizar uma data, produz a CERTEZA DE QUE ELE VEM! Assim, mais do que dizer quando (data) Ele Vem, as profecias bíblicas servem para nos dar a certeza e a convicção de que Ele Vem mesmo!
Conclusão:
As profecias de Daniel e Apocalipse delineiam um quadro profético final em que as forças do Dragão estarão unidas numa coalizão contra aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17). Nesse confronto, de um lado estarão os perseguidores, que receberam o sinal da apostasia (Ap 13:16), liderados pelos  movimentos religiosos que não guardam os mandamentos divinos (Ap 13 e 16:13 e 14); e do outro, os perseguidos, que têm o SELO DO “DEUS VIVO” (Ap 7:3, 14:1, Êx 31:12-16, Ez 20:12 e 20). Este confronto se tornará uma realidade mediante a Aliança dos dois poderes apresentados em Apocalipse 13, o Poder da Igreja que mudou a Lei de Deus e o Poder Político Imperial que “parece cordeiro, mas fala como dragão” (Ap 13:11).
Todos os fatos que, de alguma forma, apontam para esse Conflito Final, devem ser objeto da atenção do estudioso Vigilante das profecias. Mas é preciso ter em mente que os sinais não revelam a data. Ao contrário disso, eles foram dados para que, mediante seu cumprimento, o Povo de Deus fortaleça a Esperança e ganhe confiança de que LOGO VIRÁ O SENHOR! Amém


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