segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Esboço de sermão pastor Euzebio: Mensagem a Igreja de Esmirna

Mensagem a Igreja de Esmirna
Texto Bíblico: Ap 2:8-11
Introdução: Esmirna significa mirra, que é a resina perfumada produzida pela árvore de mesmo nome ao ser ferida. A mirra é usada na produção de perfume. Foi também um componente do óleo da unção, na época de Moisés e um dos presentes levados pelos magos ao menino Jesus. A substância tornou-se símbolo de amargura e sofrimento. O nome daquela cidade da Ásia Menor era bastante adequado à realidade da igreja que ali se encontrava: um povo sofredor que, em meio às aflições, exalava o bom perfume de Cristo. O que podemos apreender com esta carta?  Primeiramente, João foi orientado pelo anjo a testificar que tudo o que está sendo escrito nesta carta é mais pura verdade vinda do trono de Deus através do Messias o Cordeiro de Deus como podemos ler: “Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu”. E quais são as revelações do Cordeiro de Deus escritas nesta segunda carta?
Deus conhece as nossas obras, ou seja, tudo o que fazemos;
Sabe de nossas tribulações, mas mesmo assim por muitas vezes. Ele nos deixa passar por elas para provar a nossa fé e caráter;
Sabe a nossa pobreza e necessidades, mas conhece bem a nossa vida e até mesmo o mais profundo das intenções de nossos corações;
Sabe quando somos fieis ou não a Ele, pois conhece bem o nosso viver e com quem andamos;
Orienta a não temer todo o mal que possa sobrevir em nossas vidas, seja ele através de tribulações, tentações e prisões, porque somos mais que vencedores em Cristo Jesus e tudo isso logo acabará;
Todo o que sair vencedor das tribulações, tentações e prisões da vida, será coroado com a coroa da vida.
 Esta carta serve de orientação para todos nós que vivemos neste presente dia e mesmo quando naquele momento a segunda carta foi enviada para a igreja de Esmirna informando aquele povo que eles passariam por diversas dificuldades, Deus com seu imenso amor orientou a todos daquela igreja a perseverem até o fim, por dez dias, e mesmo que eles fossem mortos, tudo aquilo não seria em vão, mas seria recompensado por Deus com a coroa da vida. Jesus Cristo aprova a nossa perseverança na fé, no amor, no testemunho, no serviço e no sofrimento pela causa de Cristo. Se estivermos com Ele nada precisamos temer porque de Deus vem a nossa vitória. Para os que forem leais e fieis a Deus e a sua palavra, a recompensa será a vida eterna na nova Jerusalém! Hoje, muitas pessoas têm um conceito fantasioso sobre o cristianismo, como se este garantisse um mar de rosas ou um paraíso na terra. Aquela igreja, como tantas outras, conhecia muito bem o trabalho árduo, a tribulação e a pobreza, embora fosse espiritualmente rica. A riqueza material não é, em si mesma, maligna, mas o erro está em colocá-la em evidência, tornando-a prioritária, como se o evangelho estivesse a ela vinculado. É o que acontece com a falsa doutrina da prosperidade. O Senhor mandou dizer aos cristãos de Esmirna: “Não temas o que hás de padecer”. Além de tudo o que aquela igreja tinha passado, ainda viriam mais tribulações. Contudo, em todas elas havia um propósito divino. Ainda hoje existe a Igreja Perseguida. Cristãos são proibidos de pregar o evangelho em muitas nações. Mas até mesmo dentro das igrejas existe a perseguição. Jesus disse que seria para nós uma honra ser perseguidos como Ele foi (Mt 5:11,12). No meio da carta, existe menção a um personagem indesejável: Satanás. Gostaríamos que seu nome não estivesse ali, assim como não queremos considerar a possibilidade de sua interferência ou intromissão em nossas vidas. Alguns irmãos até imaginam que possam estar muito distantes da ação do inimigo. Entretanto, somos soldados, estamos numa guerra espiritual, e a proximidade do inimigo não nos deve parecer estranha. O Diabo lançaria alguns daqueles cristãos na prisão. Pode parecer incrível que ele possa fazer algo assim na vida do crente, mas, nesse caso, o fator determinante é a permissão divina em função dos seus propósitos soberanos.  Alguns baseados num conceito distorcido de batalha espiritual, supõem que repreendendo Satanás possam resolver todos os problemas da vida. Existem casos em que a repreensão é apropriada, como nas possessões demoníacas, por exemplo. Precisamos, porém, estar conscientes de que algumas situações são determinadas por Deus e não poderão ser evitadas ou interrompidas. Lembremo-nos da história de Jó que, por permissão divina, foi afligido pelo inimigo. Muitos estão esperando o livramento, o fim da tribulação, mas, enquanto isso, murmuram, reclamam, blasfemam, pecam. Esta não é a maneira correta de esperar. O Senhor disse: “Sê fiel até a morte”. Espere sendo fiel! Assim como Jó não blasfemou contra Deus, mas adorou, adoremos ao Senhor em todas as situações. A caminhada do cristão pode ser árdua em muitos momentos, mas temos a promessa gloriosa da vida eterna. Se formos fiéis e aprovados, seremos coroados pelo Senhor.
Conclusão: Ainda que sejamos mortos por causa do evangelho, reviveremos para a vida eterna com o nosso Senhor Jesus Cristo. A carta à igreja de Esmirna não serve como incentivo a um “cristianismo” com enfoque terreno, imediatista e materialista, mas um cristianismo segundo Jesus Cristo, que nos leva a pensar nas coisas celestiais, em valores eternos, em vida eterna. amém



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