As plantas medicinais constituíram–se, como saber botânico através da evolução do Homo sapiens , enquanto espécie e humanidade, nas suas relações com a natureza. Sabe-se que desde o surgimento da escrita a história da humanidade tomou um novo caminho, a cultura passou de tradição a história documentada. Na Bíblia ocorrem vários registros em que o homem se vale das plantas para a cura de seus males, utilizando se de raízes, cipós, folhas, sementes, e frutos. A presente pesquisa foi realizada através do método documental, utilizando a Bíblia como campo empírico, analisando as citações dos Apóstolos e outros escritores, relacionadas com as plantas para a cura de doenças e ferimentos dos povos bíblicos As plantas pelo presente trabalho foram: Arruda, Azeite (oliveira), Açafrão, Amendoeira, Balsamo de Gileade, Hissopo, Hortelã, Mirra, Mostarda, Pasta de Figo e Trigo. Também encontramos registros de plantas aromáticas tais como: Cana aromática, Galbano, Incenso,
Mirra, Narciso, Cálamo aromático.Observamos que as plantas medicinais têm seu uso descrito desde o inicio da formação da humanidade. Dentro disso, a Bíblia documenta e registra parte dessa história de relação homem-planta. Outro aspecto importante são as diferentes funções atribuídas as plantas desde aquela época, seja no tratamento de doenças, seja na ingestão ou inalação, atribuindo usos que vão da alimentação, como cheiros e especiarias até como perfumes. A contribuição da Bíblia enquanto livro histórico dimensiona outra forma de pensar o conhecimento botânico, ou seja, vislumbra-se que o pensamento humano, em especial dos povos descritos na Bíblia, já pensava o que hoje pode determinar os caminhos da pesquisa dessa Ciência: a Biologia.
Fonte: 54º Congressso Nacional de Botânica
Nenhum comentário:
Postar um comentário