sábado, 31 de julho de 2021

Esboço de sermão pastor Euzebio: Um pequeno sinal, mas uma grande Fé!


Um pequeno sinal, mais uma grande fé!
Texto bíblico: 1 Reis 18:41-44

A peleja se mostrava ferrenha. Apenas havia terminado a primeira batalha, mas a missão ainda não tinha sido concluída. Elias, incansável, destruiu todos os profetas de baal, livrando o povo se suas influências pagãs. Mas somente isto não bastaria para por fim ao sofrimento de Israel. Andavam por aquelas terras, sobreviventes, animais magros, crianças que choravam o leite que suas mães não tinham mais para as alimentar. Os poços estavam já quase que totalmente secos, caminhava-se bastante por um cântaro de água. Muitos não resistiram à fome e a escassez, milhares faleceram. Terra árida, seca, nada crescia. Pois é assim, o pecado tem suas amargas consequências, e a tudo secava e consumia. Podia-se ouvir um lamento em Israel, um pedido, um clamor pelo antigo refrigério que descia do céu, no passado. As pessoas constantemente olhavam para o céu em busca de um sinal de esperança, e se perguntavam, será que é hoje? Será que ela vem? Chuva era sinal de benção, de prosperidade, mas a idolatria levou o povo de Deus à ruína e a miséria. De Gaza a Jaffa, a planície marítima com seus imensos campos de trigo; os célebres pastos da planície de Sarom, o vale de Siquém, a meseta de Basã, os campos de Esdrelom, os hortos que cercavam Jericó, o cultivo de cevada, lentilhas, gergelim, alfafa, milho, abóboras, tudo havia secado e queimado pelo calor do sol.
Acabe e sua esposa Jezabel, passou a abominar Elias. Para eles, o profeta era responsável pelos males daquela terra. Só que, a nação estava em decadência espiritual, devido à idolatria. O rei e sua esposa perseguiam profetas de Deus e os matavam, Elias e outros servos de Deus escaparam milagrosamente. Deus, então, falou a Elias: Vai apresenta-te a Acabe; porque darei chuva sobre a terra. Foi assim, revestido da palavra (Revelação), o profeta se dirigiu ao rei para anunciar chuva: “Disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de uma abundante chuva”.
Não havia uma só nuvem no céu quando Elias anunciou a forte chuva, apenas sol escaldante e céu azul, mas Elias não olhou para as circunstancias e nem para a meteorologia, olhou para o TAMANHO do seu Deus e profetizou que a chuva varreria as terras de Israel. Depois da profecia, Elias subiu ao Monte Carmelo, se ajoelhou, colocou o rosto no chão e clamou a Deus que mandasse a chuva. Ninguém em sã consciência apostaria suas fichas numa mudança climática capaz de fazer chover abundantemente, eliminando os efeitos da prolongada estiagem, mas Elias não olhou para o tamanho do problema, ou para a impossibilidade natural para resolvê-lo, olhou para o TAMANHO do seu Deus. E confiou na Palavra de Deus!
Elias orava e mandava seu servo olhar no horizonte para ver se já havia sinal de chuva e por seis vezes o rapaz voltou com péssimas notícias: o céu continuava azul e não havia nuvens a vista, e Elias voltava a orar. Na sétima vez a mensagem mudou e o rapaz disse a Elias: “Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar.” (1 Reis 18:44). Humanamente falando, uma nuvem tão pequena nem riscaria a “casca da maçã” de uma tempestade, mas para Elias aquela pequena nuvem era o sinal de que Deus estava no comando e que logo o aguaceiro cairia. Deu tudo certo! Os céus enegreceram com nuvens e vento e veio sobre Israel uma grande chuva. Elias não era meteorologista, também não era um falso profeta e nem tão pouco achou que Deus faria tudo sozinho, sem a contrapartida do homem e pagou o preço. Ninguém sabe quanto tempo Elias se humilhou e orou a Deus, só se sabe que ele não olhou para o tamanho do problema, ao contrário, atribuiu grandeza ao seu Deus, que é Poderoso para fazer chover abundantemente a partir de uma nuvenzinha no céu.
Não importa o tamanho e a dimensão do caos que pode gerar o meu e o seu problema, o que importa é o TAMANHO do nosso Deus. Quando Golias desafiou o exército de Israel e os soldados israelitas olharam para o tamanho do gigante e se acovardaram, o único que teve uma visão diferente foi Davi e olha que ele era apenas um pastor de ovelhas sem treinamento militar, sem experiência em batalhas, contudo, veja a leitura de Davi sobre o problema: “Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?” (1 Samuel 17:26). Davi não levou a afronta para o lado pessoal, antes transferiu (na mesma hora) o insulto para Deus. Do ponto de vista humano Davi era um rapaz inexperiente, jovem, baixinho, bonitinho e ruivo e nada poderia fazer contra um homem daquele tamanho, cerca de três metros de altura, mas do ponto de vista espiritual, Golias era menor que pó de pulga comparado à grandeza do Senhor, então lutar na base da força física não era uma opção, o negócio era transferir a luta para o plano espiritual e foi o que fez Davi.
Para concluir: Elias tinha a confiança que Deus haveria de enviar chuva, mesmo assim, orou insistentemente. Elias: Creu, obedeceu, orou e a promessa se cumpriu. Poderia ter desistido, porque pela sexta vez ouviu do seu moço: “Elias, não há nada”. Mesmo que em nossas vidas, pareça “não haver nada”, nenhum sinal, daquilo que cremos, precisamos prosseguir, acreditando que ao seu tempo “a Benção virá”. Mesmo que olhem para nós e digam: “Por que continuas a crer”? Não vemos nada! Não há nada!
Precisamos ser como Elias, manter o ânimo: Crer, orar. Ter uma Fé inabalável!
E sucedeu que na sétima oração: “Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar.” Diante do mínimo sinal, Elias anunciou ao Rei: “Aparelha teu carro e desce, para que a chuva não te apanhe” E veio uma grande chuva! Amém

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