Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, reveleu sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir mostraremos os 4 estágios de sua queda:
1- AUTOCONFIANÇA: Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de satanas de peneira-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio "eu", e ai começou sua derrocada espiritual.
2 - INDOLÊNCIA: O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com Ele para a prisão e a morte, agora esta cativo do sono no jardim do Getsemam no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento, faltou-lhe vigilância espiritual. As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.
3 - PRECIPITAÇÃO: Quando os soldados romanos, lideradas por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espitiruais. Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da auto-confiança para recebermos o socorro que vem do alto.
4 - SEGUIA A JESUS DE LONGE: Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista,mas tambem não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele. Ao olharmos para a vida de Pedro estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O eterno não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro.
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