d) Luz
Ao falar sobre Deus, a Bíblia declara que “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). Este paralelismo é encontrado em toda a Bíblia: luz contrapondo-se a trevas. O apóstolo Paulo declara que “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13) e que agora somos “filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas” (1Ts 5.5). Para deixar clara a oposição da luz às trevas, ele pergunta: “que comunhão tem a luz com as trevas?” (2Co 6.14). Por esta razão, nos convida: “noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5.8). O apóstolo Pedro também nos diz que Jesus nos “chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9).
Aquele, portanto, que anda distante de Deus e não conhece a verdade, anda em trevas. O apóstolo João afirma que alguém que diz estar na luz, mas não pratica aquilo que Deus ordenou, é mentiroso e, na verdade, anda em trevas (1Jo 1.6; 2.9,11). Ele diz isto para entendermos que só é possível enxergar a luz da verdade através dos mandamentos divinos, que são a verdadeira luz que alumia (1Jo 2.8). O que está em trevas só enxergará a realidade se houver luz sobre si. E a luz que dissipa as trevas da mentira é a Palavra de Deus, que é a verdade.
O salmista afirmou, sobre a Bíblia Sagrada: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O escritor do livro dos Provérbios também afirmou: “Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Pv 6.23). Falando sobre a capacidade de iluminação que as Escrituras Sagradas possuem, disse o salmista: “o mandamento do SENHOR é puro e alumia os olhos” (Sl 19.8). O apóstolo Pedro afirmou que a palavra dos profetas é “como a uma luz que alumia em lugar escuro” (2Pe 1.19).
O salmista afirmou, sobre a Bíblia Sagrada: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). O escritor do livro dos Provérbios também afirmou: “Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Pv 6.23). Falando sobre a capacidade de iluminação que as Escrituras Sagradas possuem, disse o salmista: “o mandamento do SENHOR é puro e alumia os olhos” (Sl 19.8). O apóstolo Pedro afirmou que a palavra dos profetas é “como a uma luz que alumia em lugar escuro” (2Pe 1.19).
Luz e liberdade
As pessoas que vivem na escuridão, não tendo a capacidade de enxergar o que está o seu redor, não possuem a liberdade de movimento e estão limitadas ao que está próximo. Não há a possibilidade de correr, de arremessar objetos à distância, de dirigir um meio de transporte, por exemplo. Os que conseguem enxergar mas não possuem conhecimento para interpretar símbolos também estão obscurecidos pela ignorância, vendo os símbolos, mas desconhecendo o significado. É assim, por exemplo, aquele que desconhece o alfabeto: enxerga, mas não interpreta. Há uma antiga fábula a respeito de seis hindus que tocavam um elefante. Um cego tocou o lado do corpo do elefante e pensou que era um muro. Outro cego tocou a orelha do elefante e imaginou que era uma grande folha de árvore. Outro segurou uma das pernas do elefante e pensou que fosse o tronco de uma árvore. Outro ainda segurou a tromba do elefante e afirmou que era uma cobra. Outro cego tocou uma das presas de marfim e pensou que se tratava de uma lança. Finalmente, outro cego tomou a cauda do elefante nas mãos e julgou estar segurando uma corda. Eles estavam tocando a mesma realidade, mas compreendiam-na de maneiras diferentes, porque não tinham a conhecimento do todo.
O homem que não conhece a Deus está aprisionado pelas trevas espirituais, precisando ser iluminado pela Palavra de Deus, para romper com a prisão. Daí porque Jesus afirmou: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
Na idade média, quando o mundo estava imerso nas trevas da falta de conhecimento, em uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural, quando a feitiçaria e a superstição dominava a razão, Deus levantou Martinho Lutero, para promover a Reforma Protestante, enfatizando a verdade das Escrituras e traduzindo a Bíblia para a língua do povo, para que todos tivessem acesso ao texto bíblico, tirando, assim, o povo do obscurantismo espiritual e religioso que os dominava.
É o conhecimento da Palavra de Deus que faz com que a luz do evangelho resplandeça sobre os que andam em trevas, porque não conhecem a Deus, pois, como disse o salmista: “a exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices” (Sl 119.130).
O homem que não conhece a Deus está aprisionado pelas trevas espirituais, precisando ser iluminado pela Palavra de Deus, para romper com a prisão. Daí porque Jesus afirmou: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
Na idade média, quando o mundo estava imerso nas trevas da falta de conhecimento, em uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural, quando a feitiçaria e a superstição dominava a razão, Deus levantou Martinho Lutero, para promover a Reforma Protestante, enfatizando a verdade das Escrituras e traduzindo a Bíblia para a língua do povo, para que todos tivessem acesso ao texto bíblico, tirando, assim, o povo do obscurantismo espiritual e religioso que os dominava.
É o conhecimento da Palavra de Deus que faz com que a luz do evangelho resplandeça sobre os que andam em trevas, porque não conhecem a Deus, pois, como disse o salmista: “a exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices” (Sl 119.130).
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