segunda-feira, 23 de março de 2015

Um caminho seguro para a estabilidade financeira pessoal

Um caminho seguro para a estabilidade financeira pessoal
Existem vários versos bíblicos que mostram o desejo de Deus pelo bem estar dos Seus filhos, inclusive na vida financeira. Em João 10:10, Jesus diz: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Essa abundância, a que Jesus se refere, começa na questão espiritual. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça.” Romanos 5:20. Jesus deseja que O busquemos de todo o coração e recebamos Sua graça, amor e misericórdia. O desejo de Deus para que tenhamos vida em abundância, também abrange outras áreas de nossa vida, como a saúde e a vida material. Mas, para que isto se torne realidade, devemos seguir Seus sábios conselhos. Na área financeira assim como em qualquer área precisamos seguir os sábios conselhos do Senhor. Deus nos deixou conselhos apropriados e um caminho a seguir. Ele não promete riqueza ou acumulação de bens. O que Ele promete é a certeza de que não vai nos abandonar, de que não vai permitir que falte nada para nossa manutenção. Uma vida estável financeiramente trará segurança emocional, alegria e felicidade para todos os membros da família. O principal conselho bíblico sobre esse assunto foi deixado por Jesus no Sermão da Montanha, que se encontra em Mateus 6:25 e 26; 28 a 32, com destaque para o verso 33: “Pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Observemos que as promessas de Deus são condicionais. Ele diz que todas as coisas nos serão acrescentadas se buscarmos o Seu Reino em primeiro lugar. Portanto, se desejamos ter a certeza do auxílio divino, temo que “buscar Sua justiça”, conhecer Sua vontade e coloca-la em prática. Precisamos reconhecer a soberania de Deus em nossa vida e nos sujeitarmos a ela, permitindo que Ele dirija nossos caminhos. Qual é a maneira de demonstrarmos nossa submissão à vontade de Deus? Naturalmente, é sendo obedientes aos Seus mandamentos e aos Seus ensinos. Quanto à questão financeira, existe um clássico verso bíblico encontrado em Malaquias 3:10: “Trazei todos os dízimos à Casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha Casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Deus deseja ser nosso sócio. Se formos fiéis a Ele, receberemos as bênçãos espirituais e materiais que nos foram prometidas. Mas precisamos compreender o verdadeiro sentido do Dízimo para nossa vida. Deus não criou o dízimo para a manutenção da pregação do evangelho. Assim como, lá no Jardim do Éden, Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal provendo uma oportunidade para nossos primeiros pais demonstrarem fidelidade e lealdade ao Deus que o criou, Ele instituiu o Dízimo. Podemos até dizer que, de certa forma, o dízimo substituiu a árvore do conhecimento do bem e do mal. Através da devolução fiel a Deus, nós demonstramos nossa dependência de Deus, nossa obediência e fidelidade. Temos que entender também que, depois que o dízimo foi instituído, Deus o “destinou” para uma obra específica, que é manter a pregação do evangelho. “Todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor.” Levítico 27:30.
Na questão financeira pessoais, nosso relacionamento com Deus se estende também através de nossas ofertas, mas com uma grande diferença: dízimo está relacionado com “obediência”; oferta, com “gratidão”. Antes da vinda de Jesus, as ofertas eram imprescindíveis no plano da salvação. Ao ofertar a Deus, o povo reconhecia a promessa da vinda do Messias, pois as ofertas apontavam para algo maior que viria no futuro, o genuíno e verdadeiro “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. As ofertas sacrificais apontavam para a redenção que viria na pessoa de Jesus. Após a cruz, as ofertas continuaram, não apontando para a obra de redenção que seria realizada, mas como gratidão pela obra de redenção que foi realizada. Entre as ofertas que entregamos a deus como gratidão pela salvação em cristo, está a oferta financeira, para ajudar a pregação do evangelho em cada igreja e ajudar os mais pobres e necessitados, cumprindo o conselho de Jesus em Mateus 25:31-45.
O povo de Deus passou por muitas dificuldades na terra, não porque Deus não os quisesse abençoar, muito pelo contrário, a questão era que o povo fugia da atmosfera de proteção e das bênçãos divinas e, por isso, sofria as consequências. O mesmo acontece hoje. Quando somos fiéis a Deus na questão dos dízimos e ofertas, estamos sob a atmosfera de proteção dEle, ou seja, sob Sua bênçãos. Ele mesmo disse: “Vou abrir as janelas do Céu e derramar sobre vocês bênção sem medida.” Temos que entender que essa promessa não se refere apenas à prosperidade material. Deus nos dá a medida certa do que precisamos para a manutenção de nossa vida e de nossa família. Ele permite que nossa prosperidade material seja proporcional às nossas necessidades, e cuida para que essa prosperidade não prejudique nossa vida espiritual. As promessas das bênçãos contida em Malaquias 3:10 refere-se, primeiramente, à vida espiritual, mas Deus também deseja abençoar nossa saúde, nosso lar, nossos filhos, tanto quanto, nossa vida material. Possamos reconhecer nossa dependência de Deus  e possamos demonstrar que queremos estar amparados por Sua mãos. Com certeza, Ele fará a parte dEle. Devemos confiar e nos lembrar do que Ele disse: “Provai-Me.” Portanto, Prove e Veja!

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