A manipulação tem sua raiz no orgulho, no egoísmo e implica em ver os outros como objetos, não como indivíduos. É uma invasão de dignidade individual porque busca limitar a liberdade através do controle. As ferramentas da manipulação são posição, poder, engano e deturpação. Os resultados, mesmo se considerados bem sucedidos, são sempre uma distorção do melhor de Deus, já que a pessoa manipuladora acredita saber mais do que Ele. As escrituras têm muitos exemplos vívidos de manipulações de pessoas e situações. Sara manipulou o marido e sua serva Agar de modo a obter aquilo que Deus havia prometido (Gn 16:1-16). Rebeca manipulou o marido, Isaque, assim como seu filho Jacó, de modo a atingir seu objetivo pessoal para o filho predileto (Gn 27:1-29). Nesses exemplos - e em muitos outros - a manipulação trouxe muito mais tristeza do que alegria (Gn 16:5; 27:42-43). Sempre que uma pessoa dá mais atenção a si mesma do que a Deus, a possibilidade de manipulação existe. Fundamentalmente, tal atitude demonstra falta de confiança em Deus e sugere a falsa crença de que se ele não está fazendo a coisa certa, devemos tomar o problema em nossas mãos e tentar controlar o ambiente, as circunstâncias e as pessoas através de qualquer recurso disponível. A manipulação tem, em última análise, sua raiz na falta de confiança em Deus e numa autoimagem negativa que se manifesta em uma forte necessidade de controlar.
Fonte: A Bíblia da Mulher
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