quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Salmos 114: Salmo Poético.

SALMOS 114:1-8
O Salmo 114 comemora a libertação de Israel do Egito. Há um espírito leve e vivaz neste poema, que compensa a música mais pesada e a teologia mais marcante da primeira canção de libertação, em Êxodo 15. Este poema é recitado juntamente com o Salmo 113 na celebração da Páscoa judaica, antes do jantar. Possui três momentos: (1) celebração da salvação dada a Israel no Egito (v. 1,2); (2) caracterização dos inimigos de Israel (v. 3-6); (3) exaltação do Senhor, que libertou Israel (v. 7,8).
COMENTÁRIO
114:1,2 — Os escravos recém-libertos saíram do Egito certamente abominando e rejeitando o povo bárbaro que foi seu opressor durante tão longo tempo. Juntamente com essa rejeição, Israel passou a afirmar que o verdadeiro tesouro da vida não estava na glória do Egito, mas, sim, na presença do Senhor. Santuário. Este versículo antecipa a visão que o Novo Testamento tem de Deus, com Ele vivendo entre Seu povo em vez de no santuário físico, o templo de Jerusalém (Ez 37.26,27; 2 Co 6.16-18).
114:3-6 — O mar e o rio Jordão, os montes e os outeiros, todos parecem assustados ante a gloriosa presença do Senhor, que não é mencionada até o versículo 7.
114.7 — Treme. Somos transportados para lá e abalados com a tremenda força simbólica da presença de Deus. Enquanto o mar, o Jordão, os montes e outeiros vacilam, as pessoas temem e são tomadas de perplexidade e espanto. O juízo dele, lembremo-nos, assim recairá sobre os que vivem no erro.
114:8 — Deus não só libertou Seu povo do Egito, como também atendeu à sua necessidade, ao fazer manar água de um rochedo (Ex 17; Nm 20). A água era uma bênção física, mas também um símbolo espiritual de Sua salvação.

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